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NOSSA HISTÓRIA

A ideia do projeto De Peito Aberto, a autoestima da mulher com câncer de mama, uma abordagem humanista surgiu após a jornalista e escritora Vera Golik e o fotógrafo e sociólogo Hugo Lenzi vivenciarem vários casos de câncer na família.

“Em 2000, na mesma semana, soubemos que minha irmã Andrea e meu irmão Peter estavam com câncer. Minha mãe, Dagmar, também recebeu o diagnóstico de câncer alguns meses depois”, conta Vera.

De Peito Aberto é fruto da batalha contra a doença e a falta de humanismo dominante no atendimento à saúde, que afeta tanto os pacientes, como os familiares e os amigos durante todo o tratamento. A exposição fotográfica, a palestra interativa e as publicações do Projeto buscam sensibilizar, conscientizar e, principalmente, transmitir força e esperança para todas as pessoas que trilham a mesma jornada.

De Peito Aberto tem como foco central o câncer de mama – o de maior incidência entre as mulheres e que afeta todos os símbolos da feminilidade: seios, cabelos, fertilidade e libido. E realça como a abordagem humanista pode transformar a maneira de lidar com a doença, destacando cada fase do processo: a descoberta, o processo, o apoio e a superação, contadas nas imagens e histórias de mais de 60 mulheres e homens do Brasil, Espanha e Estados Unidos, entre 18 e 70 anos, de diversas origens, etnias e classes sociais.

É um apelo para que os profissionais de saúde não enxerguem na paciente apenas a doença, mas o ser humano completo. E para que a paciente torne-se agente do seu processo de recuperação, com o apoio da família e dos amigos.

De Peito Aberto foi a única mostra convidada e exposta na ONU, em Nova York, no período da Assembleia Geral das Nações Unidas, em toda a história. Foi apresentada em 2011, durante o Encontro Mundial de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis e a 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas.

Desde 2006, a exposição De Peito Aberto vem circulando por todo Brasil e foi vista por mais de oito milhões de visitantes (veja mais em: Por Onde Andamos). Mais de 40 milhões de pessoas foram impactadas pelas coberturas e notícias veiculadas na mídia – TV, rádio, mídia impressa e redes sociais (veja as reportagens em: Sala de Imprensa).

É um projeto sociocultural único no mundo pela abordagem artística e humanística que busca retratar e contar as histórias de quem enfrentou ou ainda enfrenta o câncer. As exposições e as palestras procuram se apresentar onde a população mais precisa, promovendo a humanização da medicina e o acesso a uma saúde de qualidade para todos.

Andrea Lynch, irmã da Vera Golik, é uma das inspiradoras desse projeto. Ela enfrentou o câncer duas vezes e sua fé foi fundamental para lidar com a doença. Veja mais em Andrea Lynch – Desistir Jamais!

foto: Paschoal Rodriguez

Dagmar Golik, mãe da Vera, três anos depois de receber a notícia avassaladora da morte de seu filho e de enfrentar sua própria doença, apresenta o aspecto luminoso de quem se reergueu e estendeu sua vida para levar força e coragem para muitas pessoas.

Depois de quase três anos de batalha contra um linfoma, Peter Golik, irmão da Vera, se submeteu a um transplante de medula óssea. Na foto, Peter recebe o carinho da irmã Andrea, do filho Daniel, e da nora Cássia. O transplante foi bem sucedido, mas, com a saúde já bastante debilitada, Peter não resistiu e faleceu logo depois.

Em pleno tratamento, Dagmar recebe os beijos das filhas Vera e Andrea. Pouco tempo depois ficou sabendo da morte do filho e nos perguntou: “Porque ele e não eu, que já vivi bastante?” Uma pergunta de mãe para a qual não havia resposta. Vera disse: “Agora a gente chora, porque é triste mesmo, mas vamos continuar em frente e logo vamos entender porque estamos aqui”. Ela realmente entendeu e se reergueu.

Em 1988, aos 63 anos, Dino, pai do Hugo Lenzi, faleceu de um câncer de fígado que se espalhara rapidamente. Hugo já tinha vivenciado a morte do tio e do avô nos anos 70 também por causa do câncer.

Mais de 10 anos após o falecimento de seu pai, ele pôde dar o apoio para Vera e para toda sua família que experimentava o mesmo drama. Hugo guarda a lembrança boa de Dino, feliz, sempre rodeado pelo carinho dos netos e da família.